Sinopse:
O Reino da Quantidade e os Sinais dos Tempos foi publicado em 1945, no término da Segunda Guerra Mundial, e é considerado, juntamente com A Crise do Mundo Moderno, já editado no nosso país, o mais importante dos estudos de René Gu+enon.
A sua finalidade é precisamente dar uma sequência doutrinal ao já referido ensaio sobre A Crise do Mundo Moderno, explicando com algum detalhe a verdadeira razão de ser dos erros e desvios que pouco a pouco nos conduziram à agitação niilista e vã do nosso tempo. Mas, se o argumento do presente ensaio se centra na análise daquilo a que Guénon chama a característica fundamental da mentalidade moderna, ou seja, «a tendência para tudo reduzir a um exclusivo ponto de vista quantitativo», o certo é que o livro desdobra essa temática e considera, a seu propósito, muitos outros aspectos essenciais, como a confusão entre as ideias de unidade e simplicidade, os postulados do racionalismo, as tendências para a solidificação e para a dissolução do mundo, a inversão dos símbolos, a pseudo-iniciação e o carácter ilusório de certas profecias ou, finalmente, a distinção crucial entre tradição e tradicionalismo.