Sub-título: Crime no Jet-Set Editora: Livros d\'Hoje Encadernação: Brochura Dimensões: 15.5cm larg. 23.5cm alt. Peso: 380 gramas Temática: Jornalismo Idioma: Português
Sinopse: Tinha começado, na televisão, a era do Big Brother, seguido pela Quinta das Celebridades. Castelo Branco foi um dos participantes. Vinha a público uma nova classe de gente, designada pela imprensa cor-de-rosa como jetset , que aparentemente vivia em palácios e frequentava festas, aparecia na televisão e nas revistas, era famosa, glamorosa e rica, sem ter de trabalhar. Foi a última miragem. O êxito estava ao alcance de qualquer um. Maria das Dores quis entrar neste mundo ao casar com o empresário Paulo Cruz. Reformou-se antecipadamente. Passou a viver num condomínio fechado, a cultivar relações sociais e a gastar dinheiro – muito mais do que o que possuía.
Com o tempo o marido percebeu o que a movia, cortou-lhe o crédito e pediu-lhe o divórcio. Maria tinha dívidas em todo o lado...
Quando, meses depois, Paulo abriu a porta de um apartamento que tinham arrendado em Lisboa, onde se iria encontrar com a mulher para lhe falar do divórcio, lá dentro esperavam-no dois homens. Com uma marreta de cinco quilos, um deles golpeou-o até à morte. Enfiaram-lhe ainda a cabeça num saco de plástico e ataram-lhe o pescoço com um fio eléctrico.
O acórdão do juiz que ditou a sentença deste caso não podia ser mais esclarecedor em relação aos resultados da investigação criminal: 23 anos de prisão para Maria das Dores Pereira da Cruz, de 48 anos, por ter mandado matar, à marretada, o marido, o empresário Paulo Pereira da Cruz; 20 anos para João Paulo Silva, o brasileiro de 28 anos a quem Maria das Dores encomendou o assassinato; e 18 anos para Paulo Jorge Horta, o cabo-verdiano de 29 anos que ajudou a cometer o crime. Mas as últimas palavras que o juíz usou para o descrever não podiam expressar melhor a sua posição pessoal sobre este assassinato: «Horroroso, hediondo.» Disponibilidade: Indisponível
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