Sinopse:
Martin e Marie percorrem os arredores de Paris num velho Citroen boca de sapo. Ele procurando entender o que o mundo mudou nos últimos trinta anos, desde a revolução do Maio de 68; ela a descobrir o que era o mundo nesses anos. Marie é a filha do melhor amigo de Martin, que morreu e já não pode fazer esta viagem à memória desses anos em que liam Rosa Luxemburgo ou idolatravam Che Guevara. E se os livros de Rolin andam sempre um pouco à volta de viagens (geográficas), neste trata-se sobretudo de uma viagem pelo tempo, pela memória, pelas vivências.
Em Tigre de Papel, Olivier Rolin conta-nos a vida, que ele próprio partilhou, de todos aqueles jovens maoístas e trotskistas que, nos anos sessenta, marcaram a ferro e fogo os melhores tempos da sua juventude.
Considerado o grande acontecimento literário de 2002 em França, Tigre de Papel foi finalista (vencido) do Prémio Goncourt, quando era apontado como favorito por grande parte da crítica francesa.