Sinopse:
As memórias de infância do Padre responsável pela conversão de Tony Blair.
Michael Seed deveria ter recebido aquilo que qualquer criança merece: amor, carinho e atenção. Em vez disso, a sua infância foi um inferno quotidiano e a sua luta pela sobrevivência contra um pai violento e emocionalmente perturbado ameaçou destruir a sua inocência e o seu espírito juvenil. Passou fome, foi torturado e transformado em escravo sexual aos cinco anos; depois do horrível suicídio da mãe, tornou-se vítima de agressões terríveis na escola. Os avós, que poderiam ter proporcionado protecção e carinho, vieram aumentar a desgraça e o sofrimento de Michael através de actos cruéis frios e calculados; durante anos, o suicídio foi uma ideia constante na sua cabeça. No entanto, apesar deste terrível início de vida, Michael não se entregou e, com uma incrível capacidade de resiliência, cresceu e tornou-se uma personalidade bem-sucedida e influente, tanto na igreja, como no mundo secular. Após uma vida inteira de silêncio, sente-se agora capaz de contar uma história que, embora chocante e dolorosa, é um testemunho brilhante da coragem de um ser humano e da sua notável capacidade para triunfar sobre os horrores. Após uma infância terrível, MICHAEL SEED, frade e sacerdote da ordem Franciscana, prosseguiu estudos universitários obtendo três licenciaturas e dois doutoramentos, e serviu durante vinte e três anos na Catedral de Westminster, como secretário dos Assuntos Ecuménicos, sob a direcção do falecido Cardeal Basil Hume e do Cardeal Cormac Murphy-O'Connor.
Conhecido como o sacerdote das estrelas, é uma figura bem estabelecida no Parlamento britânico e visitante assíduo do nº10 de Downing Street, tendo relações de amizade com os seis últimos primeiros-ministros. Está tão bem relacionado na Cidade do Vaticano como no coração financeiro de Londres, no Palácio de Buckingham ou no mundo do espectáculo. É um dos principais apoiantes de várias organizações de solidariedade, incluindo a The Passage, um centro para os sem-abrigo de Londres. As conversões ao catolicismo de Ann Widdecombe, de John Gummer e do sempre escandaloso Alan Clark fizeram dele o padre de celebridades do século, segundo o The Times. Em 2004, o Papa João Paulo II concedeu-lhe a mais alta condecoração do Vaticano: a cruz de ouro Pro Ecclesia et Pontificia pela sua contribuição para os assuntos do ecumenismo internacional e do diálogo entre fés. É também um bem conhecido orador, colunista nos jornais e autor de diversos livros.